O empresário Elon Musk está sendo acusado de ter trabalhado irregularmente nos Estados Unidos durante os anos 1990. De acordo com uma reportagem do “Washington Post” publicada em 27 de outubro de 2024, Musk teria violado regras de visto ao fundar a Zip2, sua primeira empresa, antes de obter uma autorização de trabalho válida.
Segundo a reportagem, Musk chegou à Califórnia em 1995 com um visto de estudante, pretendendo cursar uma pós-graduação em Stanford, mas decidiu abrir a Zip2 antes mesmo de se matricular no curso. Especialistas em imigração do escritório Witer, Pessoni & Moore afirmam que o empresário, ao interromper seu vínculo acadêmico, teria entrado em conflito com as normas do visto J-1, que exige matrícula ativa em tempo integral para ser válido.
Em resposta, Musk comentou em sua rede social, X, que entrou nos EUA com um visto J-1, o qual foi posteriormente convertido para um visto H1-B, permitindo trabalho temporário. “Eu estava com um visto J-1 que fez a transição para um H1-B. Eles têm todos os meus registros”, declarou.
Especialistas do escritório Witer, Pessoni & Moore, no entanto, argumentam que a legalidade de sua permanência e trabalho no país durante esse período continua incerta, especialmente devido à falta de vínculo acadêmico enquanto trabalhava na Zip2, vínculo necessário para a manutenção do status de estudante. Entretanto, o advogado Dr. Witer DeSiqueira declarou que “apesar de supostamente ter trabalhado ilegalmente, Elon provou mais uma vez que qualquer imigrante de bem pode se tornar um cidadão americano, superando quaisquer implicações em relação ao status migratório estipulado por uma lei de imigração ultrapassada”.
Informações retiradas de: The Guardian (https://www.theguardian.com/technology/2024/oct/26/elon-musk-illegal-immigration)
Witer, Pessoni & Moore an International Law Corporation